Como inserir os Direitos Humanos entre as Políticas Governamentais e Não-Governamentais?

Os cursos de Direito formam profissionais capazes quanto a direitos humanos?

Que tipos dentre Direitos Humanos são mais violados ?

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

1968: geração contra ditadura

O lançamento do novo livro do professor Antônio José Medeiros - "1968: uma geração contra a ditadura" aconteceu na quarta-feira, 3 de setembro, às 18h30.

O local não poderia ser mais apropriado: Centro de Artesanato Mestre Dezinho, na Praça Pedro II, centro de Teresina-PI, onde outrora ele foi preso. 



A apresentação do livro é de Fonseca Neto, do Departamento de Geografia e História da UFPI e do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí; o prefácio, de José Reis Pereira, mestre em Língua Portuguesa, ex Secretário Municipal de Educação de Teresina-PI e ex Presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves – FCMC de Teresina-PI. 

É mais um lançamento da Quimera, editora responsável pela publicação da Revista Revestrés. Realização do Instituto Presente. Com apoio da Gráfica e Editora Cidade Verde.

Mais informações sobre o Professor Antônio José Medeiros:


Uma indicação de leitura expressiva para quem tem curiosidade sobre o período mais sofrido da ditadura militar no Piauí.

sábado, 7 de setembro de 2013

Uma roda de conversa com Yaoni Sánches: Roda Viva

Yaoni Sánches - Blogueira Cubana



Transversal politicamente: nem esquerda, nem direita.
Trabalha com informática, filologia e é ativista real (fisicamente, em pessoa) e digital (virtualmente). É uma conciliadora.
Blog é um território novo...
leva o "vírus" da liberdade.
Quem quiser achar uma falha no sistema, uma via para um caminho não-oficial é capaz de achar.
Grau de liberdade - trabalho dissidente e de crítica.
Uma "populación" (população, nação) envelhecida reduz os poderes de rebeldia, de manifestação, de respeito a si pelos poderes.
A revolução cubana, de 28 de julho, era subsidiada pela IC (Intentona Comunista).
Hoje, educação e saúde, dentre outros assuntos essenciais de estado, vivem uma precarização pelo arrocho após a queda ou decadência do poder soviético na América.
Não dizer a nenhum/a cidadão/ã cubano/a que se cale ou aplauda por causa do regime revolucionário.
O governo incute em crianças que nada nem ninguém no sistema pode (pensar em) mudar. Pois qualquer crítica política impede uma pessoa de progredir.
Os métodos repressivos não precisam ser explícitos para intimidar.
Comitê Especial de Revolução - Verificação.
Cidadãos passivos que nem sequer sabem de sua falta de liberdade são criados e "educados" pelo organismo estatal.
Indefesa e imobilidade: repressão velada.
Violência verbal, física, para rebaixar a auto-estima.
Eliminação ética e moral.
As limitações de direitos imdependem da cor política (esquerda ou direita).
A opinião sempre é suscetível de ser manipulada.
O governo cubano se apropria das eleições, da Assembleia Nacional - que se anula a si mesma. Não se sabe o que os parlamentares pensam sobre os temas mais candentes no cenário nacional cubano. A Assembleia se reúne de 2 a 3 vezes ao ano.
Com o Comandante Fidel Castro era como um "Big Brother" [ queira o leitor aludir à obra 1984 de George Orwell, transformada em reality show de diversas tevês mundo afora em tempos recentes ], um dissidente ou opositor era perseguido até ser julgado em público.

Obs.: Esse relato foi feito a partir de entrevista especial concedida ao programa Roda Viva da TV Cultura em 2013.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

I Simpósio Direitos Humanos e Cidadania - DIHUCI UFPI



MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

PROGRAMA DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA - DIHUCI
I SIMPÓSIO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

1 APRESENTAÇÃO
O Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão Direitos Humanos e Cidadania, vinculado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Piauí torna pública a abertura de inscrições para participação no I SIMPÓSIO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA que será realizado nos dias 28 e 29 de agosto de 2012.
2 OBJETIVO GERAL
Esse evento tem como objetivo contribuir com processos de mobilização social por direitos humanos, seja na produção de conhecimento, seja em experimentos como extensão universitária e como atuação de organizações da sociedade civil com objetivo de garantir direitos humanos; contribuir em processos de construção de estratégias para ampliar leque de garantia de direitos humanos; visa também servir como espaço de denúncia de violação de direitos humanos nos enfoques de gênero e justiça ambiental e por fim promover grupos de trabalho sobre temas correlacionados a direitos humanos – gênero e justiça ambiental que servirão de comunicação de pesquisas e de experiências de extensão universitária e organizações da sociedade civil.
3 PARTICIPAÇÃO
3.1 Com Apresentação de Trabalho
3.1.1 Considerações sobre apresentação de trabalho
·         Cada inscrito só poderá apresentar um trabalho;
·         O trabalho só poderá ser apresentado pelo(a) próprio(a) autor(a);
·          A inscrição é pessoal e intransferível;
·         Os trabalhos serão apresentados em uma das modalidades: oral ou painel;
3.2 Como ouvinte
O evento destinará 100 inscrições para ouvintes, incluindo os inscritos com apresentação de trabalhos.
Cada ouvinte poderá optar em participar de um dos dois Grupos de Discussão - GDs seguintes, respeitando o limite de 50 inscritos em cada um:
GD 1 – Socioambientalismo e Direitos Humanos;
GD 2 – Gênero e Direitos Humanos.
4 INSCRIÇÕES
4.1 Com apresentação de trabalho
·         No período de 08 de junho a 08 de julho de 2012 - Preencher o formulário de inscrição, disponível no endereço eletrônico http://blogdihuci.blogspot.com.br/ com o resumo do trabalho a ser apresentado (no máximo com 200 palavras e até três palavras chave) e enviar o formulário preenchido para o email simposiodihuci@gmail.com.
4.2  Sem apresentação de trabalho
·         No período de 08 de junho a 25 agosto de 2012, preencher o formulário de inscrição, disponível em http://blogdihuci.blogspot.com.br/, ou até atingir o limite de vagas disponível.
·         Os inscritos receberão uma confirmação de inscrição pelo email contido no formulário de inscrição.
4.3  Grupos de Trabalho – GTs
Todos os trabalhos a serem apresentados deverão estar inscritos em um dos GTs listados abaixo:
GT 1 – Comunidades tradicionais, biodiversidade, direitos humanos e cidadania;
GT 2 – Gênero, violência doméstica, direitos humanos e cidadania.
4.4 TAXA DE INSCRIÇÃO
• R$ 40,00 - Profissionais graduados ou pós-graduados com trabalho;
• R$ 20,00 - Alunos de graduação e pós-graduação com trabalho;
• R$ 15,00 - Profissionais graduados e pós- graduados sem trabalho;
• R$ 10,00 – Alunos de graduação e pós-graduação sem trabalho.
Observação I: as formas de pagamento serão divulgadas no site: http://blogdihuci.blogspot.com.br/
Observação II: alunos de graduação e pós-graduação com apresentação de trabalhos deverão apresentar, no ato do credenciamento, comprovante de matrícula atualizado de sua instituição de origem.
5. APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
5.1 Das modalidades de apresentação de trabalhos:
• Painel;
• Apresentação Oral.
Observação: conforme a demanda, a organização do evento poderá modificar a opção de apresentação de trabalho.
5.2 Apresentação oral:
• O (a) autor (a) de cada trabalho terá 10 minutos de apresentação, seguidos de 05 minutos para responder aos questionamentos.
• Deverá ser rigorosamente observado o horário pré-estabelecido no programa do evento para cada sessão de apresentação;
• As apresentações não poderão ter seus horários remanejados;
• O autor deverá indicar previamente, no ato da inscrição, qual equipamento utilizará.
5.3 Apresentações de Pôster (Painel)
• Cada pôster deverá ser exposto por um período mínimo de duas horas, em local determinado pela organização, com a presença do(a) autor(a) e do seu orientador, para responder aos questionamentos dos visitantes.
• O tamanho do pôster deverá ser de no mínimo 0,80m e máximo 1,00m de largura e no mínimo 0,80m e máximo 1,20m de altura.
• O pôster deverá contemplar: título do trabalho, identificação do(s) autor (es), identificação do(s) orientador(es), vínculo institucional, introdução/apresentação, objetivos, métodos utilizados, resultados obtidos, referências.
5.4 Dados do Evento
LOCAL: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI Campus Universitário Ministro Petrônio Portella - Bairro Ininga - Teresina - PI – Dispostos no Auditório “Noé Mendes”, Salas de Vídeos do Centro de Ciências Humanas e Letras - CCHL, Sala Profº Camilo Filho e Espaço próximo ao Departamento de Ciências Jurídicas – DCJ.
CREDENCIAMENTO: Dia 28 de agosto na Sala Camilo Filho – No ato do credenciamento será necessária a apresentação do comprovante do depósito bancário (original) conforme item 4.4.
6 NOTIFICAÇÕES DE ACEITAÇÃO DE TRABALHOS
• A partir do dia 20 julho de 2012 (Divulgação no sítio http://blogdihuci.blogspot.com.br/).
7 ENVIO DO TRABALHO COMPLETO
Entre 20 de julho e 1º de agosto serão recebidos os trabalhos completos pelo e-mail: simposiodihuci@gmail.com.
7.1 FORMATAÇÃO DO TRABALHO COMPLETO:
· Título em maiúsculo/negrito com alinhamento centralizado;
· Identificação do(s) autor (es), identificação do(s) orientador(es), vínculo institucional abaixo do título, alinhado à direita;
· Formato de arquivo: "pdf";
· Fonte: Times New Roman, tamanho 12;
· Papel tamanho A4;
· Margem superior e esquerda com 3,0 cm;
· Margem inferior e direita com 2,0 cm;
· Espaçamento entre linhas: 1,5 cm;
· Alinhamento: Justificado;
· Páginas numeradas a partir da segunda (no alto, à direita);
· Nome do arquivo com o texto a ser enviado, deve conter o nome completo do autor;
Observação: Os trabalhos que não atenderem às normas de formatação e da ABNT serão automaticamente eliminados.
8 CALENDÁRIO
Inscrições COM apresentação de trabalhos- 08 de junho a 08 de julho;
Inscrições SEM apresentação de trabalhos- 08 de junho a 25 de agosto;
Notificação de aceitação de trabalhos- 20 de julho;
Envio de trabalho completo- 20 de julho a 1º de agosto;
Realização do Evento- 28 e 29 de agosto de 2012.
9 DISPOSIÇÕES FINAIS
• Somente o autor apresentador receberá certificado, que conterá o nome de todos os participantes do trabalho;
• As demais alterações no edital e informações podem ser encontradas no site http://blogdihuci.blogspot.com.br/ 

sábado, 28 de janeiro de 2012

O direito à memória social como um novo direito humano

Ignacio Ramonet defende comissões da verdade

27/01/2012

Ele definiu o direito à memória com um novo direito humano, que precisa ser respeitado
Agência Brasil - Luana Lourenço
O jornalista e sociólogo Ignacio Ramonet, ex-editor do jornal francês Le Monde Diplomatique, defendeu hoje (27) a criação e o fortalecimento de comissões da verdade para que os crimes cometidos por ditaduras não sejam esquecidos nem repetidos. Ramonet definiu o direito à memória com um novo direito humano, que precisa ser respeitado e garantido às vítimas e à sociedade.
“O relato do sofrimento e da resistência é indispensável para que novas gerações conheçam melhor o que se passou. Para que a memória não se degrade, é necessário que seja exercida em relação direta com o presente. É a única maneira de evitar a impunidade e de evitar que o horror se repita”, disse o espanhol, que atualmente coordena a Associação Memórias das Lutas, com sede na França.
Ramonet participou do debate Direitos Humanos, Memória e Justiça, numa sessão especial do Fórum Social Temático (FST) e do Fórum Mundial de Educação, que ocorrem em Porto Alegre.
Para o sociólogo, o reconhecimento da memória tem que ir além de reparações individuais às vítimas e às famílias de vítimas e precisa tornar públicos os horrores praticados pelas ditaduras. Ramonet defendeu a criação de instrumentos que permitam que toda a sociedade tenha acesso ao que ocorreu, como a construção de monumentos, museus e e criação de datas nacionais de homenagem às vítimas.
“O que está em jogo é o direito das vítimas a uma reparação moral e o direito coletivo
à memoria, a poder estabelecer oficialmente que a ditadura foi uma abominação e que a impunidade é insuportável, a poder denunciá-la e proclamá-la em museus, nos manuais escolares ou em dias de memória coletiva como o de hoje”, disse, em referência ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, que se comemora nesta sexta-feira.
Ao contrário das leis de anistia, que, segundo Ramonet, estimulam uma espécie de “amnésia coletiva” em relação às ditaduras, as comissões da verdade devem investigar e relembrar as violências praticadas durante os períodos antidemocráticos. “A verdade é uma resposta essencial para as vítimas e os sofrimentos devem ser reconhecidos publicamente. É preciso saber em que condições se violaram os direitos humanos dessas pessoas e quais foram as razões que conduziram os torturadores a fazer o que fizeram para que tenhamos uma ideia do que não se pode repetir”, avaliou.
Segundo Ramonet, entre 1977 e 2011, mais de 30 comissões de verdade foram criadas em vários países, principalmente nos últimos dez anos. No Brasil, a instalação da Comissão da Verdade ainda não tem data definida para acontecer. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que o governo está preparando o terreno para o início dos trabalhos.
“A comissão foi aprovada e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, que está fazendo a escolha dos nomes que vão compor o grupo. E, ao mesmo tempo, estamos organizando o sistema de funcionamento, porque vamos ter que oferecer à comissão lastro de trabalho, arquivos, abertura. Tudo o que estiver relacionado ao período da ditadura militar precisa estar acessível. Não tenho previsão para dar [sobre a data da instalação], mas temos a expectativa de que seja breve e já estamos trabalhando para isso”
Ramonet aproveitou o debate para fazer uma defesa aguerrida do juiz espanhol Baltasar Garzón, que está sendo julgado na Espanha esta semana por investigar os crimes do ditador Francisco Franco, que governou o país por quase 40 anos.
Garzón ficou famoso por liderar o processo que levou à condenação do ditador chileno Augusto Pinochet. Por causa das acusações que tem sofrido, lideradas pelo partido fascista Falange e pelo grupo de extrema direita Mãos Limpas, Garzón está afastado da Audiência Nacional (equivalente ao Supremo Tribunal Federal) desde maio de 2010.
Se condenado, o magistrado pode ficar 20 anos sem exercer suas funções. “Seria uma vergonha. Garzón é um incorruptível, tem demonstrado ser um juiz competente, por isso tem sido perseguido. Por que a Justiça espanhola, que tanto fez para reprimir crimes de lesa-humanidade hoje para cercear Baltasar Garzón, que hoje simboliza essa luta?”, perguntou o sociólogo.
O ciclo de debates Direitos Humanos, Memória e Justiça, que já passou pelo Rio de Janeiro, São Paulo e hoje por Porto Alegre, terá uma edição em Brasília no dia 5 de março.

Fonte: http://fst2012.ebc.com.br/noticia/2012-01-ignacio-ramonet-defende-comissoes-da-verdade

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Você sabe o que é o CNJ?

Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o órgão do Poder Judiciário brasileiro encarregado de controlar a atuação administrativa e financeira dos demais órgãos daquele poder, bem como de supervisionar o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.[1]
O Conselho foi criado pela emenda constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004, que incluiu o artigo 103-B na constituição federal brasileira.[1] Desde a data, o CNJ desenvolve ações e projetos destinados a garantir o controle administrativo e processual, a transparência e o desenvolvimento do Judiciário.
O órgão, com sede em Brasília/DF, atua em todo o território nacional. Entre os trabalhos desenvolvidos pelo CNJ, consta o julgamento de processos relacionados a questões administrativas do Judiciário. A instituição recebe reclamações, petições eletrônicas ou representações contra membros ou órgãos do Judiciário. As ações podem ser solicitadas por qualquer pessoa ou por advogado.
É da competência do CNJ manter o bom funcionamento da Justiça brasileira e, para isso, o órgão desenvolve ferramentas eletrônicas e promove parcerias para garantir agilidade e transparência nas atividades. Todas as ações promovidas pelo Conselho são destinadas a instruir o cidadão, para que ele conheça seus direitos perante a Justiça e possa fiscalizar o cumprimento deles.
Conforme o § 4º do art. 103-B da Constituição, o CNJ é responsável por controlar a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, além de garantir que os juízes cumpram as atribuições a eles conferidas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Nacional_de_Justi%C3%A7a

Saiba mais sobre esse conselho superior da justiça e da magistratura brasileira no próprio site do Conselho:
www.cnj.jus.br

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Reunião Ordinária - Pauta 2010

COMITÊ ESTADUAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS-PI

“Uns dos maiores obstáculos à difusão da educação em direitos humanos é o abismo entre o discurso - as palavras e os feitos e as atitudes. Se um educador, um sistema escolar, pensa educar para os direitos humanos, deve sempre começar por praticá-los. Não existe educação para os direitos humanos, não existe projeto válido neste campo, sem um profundo compromisso social para que eles se tornem realidade.” Mosca y Aguirre.

CONVOCAÇÃO REUNIÃO ORDINÁRIA

Convocamos todos os membros e parceiros do Comitê Estadual de Educação em Direitos Humanos – Piauí, para Reunião Ordinária que será realizada no dia 04 de fevereiro de 2010 (quinta-feira), com início às 15h00min e encerramento previsto para 16h30min, no Prédio na Casa dos Conselhos localizado na Avenida Pinel, 620 Cabral. Para dirimir dúvidas ligar, por favor, para Hellen Sá Silva 8839 7096 ou 94643061

PAUTA

1. Abertura da reunião.

2. Aprovação da pauta da reunião.

3. Leitura da e aprovação da Ata da Reunião anterior.

4. Informes.

5. Informações sobre o andamento das atividades do CEEEDH-PI

a) Planejamento do ano de 2010

b) Calendário das Reuniões Ordinárias para o ano de 2010; Calendário de eventos relativos aos Direitos Humanos para o ano 2010;

c) Lançamento do livro CONFIGURAÇÕES INSTITUCIONAIS E PROFISSIONAIS DAS INTERVENÇÕES NA ÁREA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS NO PIAUÍ: INTERFACE ENTRE POLÍTICAS PÚBLICAS E DIREITOS HUMANOS.

d) Especialização de Educação em Direitos Humanos

e) Entrega do Prêmio de Educação em Direitos Humanos;

f) III Encontro Estadual de Educação em Direitos Humanos;

g) Avaliação das atividades do Comitê relativas ao ano de 2009;

h) Outros assuntos pertinentes.

Contamos com sua presença.

Atenciosamente

Hellen Matildes Rodrigues Sá Silva

Coordenadora em Exercício do

COMITÊ ESTADUAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Estudo comparativo da UNESCO sobre Direito a Informação ganha tradução para o português


O setor de Comunicação e Informação do escritório da UNESCO no Brasil, com o apoio da Secretaria Estadual de Planejamento de Mato Grosso, lança, em versão online e impressa, o livro Liberdade de Informação: um Estudo de Direito Comparado.

A tradução para o português foi feita a partir da segunda edição, revisada e ampliada, da obra Freedom of Information: A Comparative Legal Survey, lançada originalmente em inglês em 2008. Escrita por Toby Mendel, o livro tem tido papel importante ao auxiliar instituições públicas e privadas e os Estados-membros da UNESCO a lidar com a legislação sobre liberdade de informação.

A obra apresenta uma visão geral de exemplos concretos de boas práticas nessa área e analisa a legislação sobre a liberdade de informação e o direito a informação de 14 países (quatro a mais em relação à primeira edição), entre Suécia, Uganda, Estados Unidos, México e Reino Unido, destacando aspectos positivos e problemas das leis em vigor ao redor do mundo.

O estudo tenta ainda responder a algumas perguntas-chave, como qual seria o teor do direito a informação, se ele pode realmente ser classificado como um direito e como os governos podem aplicá-lo. Por fim, o autor faz uma análise comparativa das várias leis e políticas que dizem respeito ao direito fundamental a informação.

Segundo o coordenador do setor de Comunicação e Informação da UNESCO no Brasil, Guilherme Canela, a tradução da obra para o português constitui um insumo importante para os recentes debates sobre a adoção de uma Lei Geral de Acesso a Informação pelo país. “Adicionalmente, pode ser útil para outras nações de língua portuguesa que desejem levar adiante esta discussão”, completa.

Para o jornalista da Folha de S. Paulo e do UOL Fernando Rodrigues, a versão em português da obra de Mendel ajuda a fomentar o debate acerca da necessidade de haver no Brasil uma lei de direito de acesso a informações públicas. “O assunto nunca esteve no topo da agenda política por aqui. O Brasil é um país insular e não olha para determinadas experiências no exterior. O livro de Mendel contribui para alargar o debate ao mostrar como é exercido esse direito em vários países que já adotaram regras mais avançadas do que as brasileiras", observa Rodrigues.

A importância do direito a informação e do direito ao conhecimento é enfatizada cada vez mais pela sociedade civil, por acadêmicos, pela mídia e por governos. Nos últimos 10 anos, esses direitos têm sido reconhecidos por um número cada vez maior de países. Em 1990, apenas 13 nações haviam aprovado leis nacionais sobre o direito a informação, e hoje este número aumentou para mais de 70.

Toby Mendel, consultor da UNESCO e autor da publicação, ressalta que a noção de um direito a informação de posse do poder público atingiu a maioridade, lembrando que os 14 países descritos no livro lidam com diferentes desafios para dar efeito jurídico a esse direito. E, de acordo com Mendel, o Brasil está cada vez mais envolvido nessa discussão. “Há 10 anos, apenas um país da América Latina possuía leis que efetivavam esse direito, sendo que hoje esse número aumentou para 11. O Brasil vai se tornar em breve o 12º nessa lista, pois está caminhando para obter suas próprias leis de acesso a informação”.

Distribuição Institucional Gratuita- Como adquirir

Fonte:UNESCO